Rede de Computadores
Tecnológico
O tecnólogo que atua nessa área auxilia no projeto e na
construção de computadores pessoais, de empresas e de produção
automatizada. Faz também sua manutenção preventiva e corretiva.
Conecta circuitos eletrônicos, placas de som e áudio e o computador com
seus periféricos, como teclado, mouse, impressoras, telas de monitores e
scanners. É parte de suas funções, ainda, participar do desenvolvimento
de projetos e da instalação de redes de computadores, decidindo pelo
tipo e pelo número de unidades, por sua configuração e pelos programas
de gerenciamento. Também gerencia, controla e projeta a segurança das
redes de computadores nas empresas. Além de saber tudo sobre hardware,
esse tecnólogo deve acumular conhecimentos em circuitos elétricos,
voltagem, amperagem e, particularmente, em softwares. Só assim ele
consegue combinar a estrutura física com as funções e a rotina da
máquina, de modo que tudo funcione perfeitamente. Após o curso, o
estudante será capaz de controlar os níveis de acesso aos serviços dos
sistemas operacionais, realizar análises de riscos, administrar sistemas
de informações, projetar e gerenciar a segurança das redes de
computadores, efetuar auditorias, planos de contingência e recuperação.
O mercado de trabalho
Falta mão de obra especializada - e a contínua modernização dos
sistemas computacionais torna esse profissional sempre requisitado. Ele
é contratado por empresas de tecnologia, como Promon e Unisys, e
companhias de telecomunicações, como Embratel e Oi, para trabalhar nas
áreas de segurança de dados, tráfego de informações e criptografia
(cifragem desenvolvida para proteger as informações que circulam pela
web). Tecnologias de banda larga móvel, como 3G e redes sem fio, e o
crescimento do mercado de smartphones abrem oportunidades para esse
tecnólogo. A procura por serviços móveis tem aumentado bastante, e essa é
uma área bem interessante para o profissional de redes. "Um segmento
que está crescendo e vai atrair muita gente é o de convergência digital"
(integração de mídias digitais que convergem para interagir num só
ambiente, como no celular), diz o professor Luciano Freire, coordenador
do curso da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo (SP). Além da
demanda em empresas dos mais variados setores e portes, fabricantes de
equipamentos de informática também abrem espaço para o tecnólogo.
Grandes centros urbanos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Paraná oferecem as melhores oportunidades de trabalho.
Há boa procura em estados do Nordeste, como Bahia, Pernambuco e Paraíba,
e em Brasília.
O curso
Nomes diferentes identificam os vários cursos dedicados a
formar esse profissional, mas o currículo de todos é basicamente o
mesmo. O ponto de partida é o estudo de matérias gerais, como física,
matemática, redação e inglês técnico, e aulas em laboratório de
eletrônica, eletrotécnica e computação. Na formação prática, que ocupa
boa parte da grade curricular, você toma contato com análise de
circuitos, eletrônica digital, microprocessamento, linguagens de
programação, segurança de sistemas computacionais e projeto e instalação
de redes. Como muitos estudantes, depois que se formam, resolvem
trabalhar como autônomos ou abrir o próprio negócio, a maioria das
escolas oferece disciplinas mais ligadas à administração e gestão. Para a
diplomação, as instituições de ensino exigem um trabalho de conclusão e
também a realização de um estágio, que, geralmente, pode ser cumprido a
partir do segundo ano.
Ruthy santiago
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